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Mulher / VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

26 de Janeiro de 2022 14h05

UPA Leblon contará com segunda unidade do Espaço de Acolhimento à Mulher em dois meses

RUAN CUNHA

Davi Valle

Arquivo

O Espaço de Acolhimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica terá a sua segunda unidade, em Cuiabá. A nova instalação será nas dependências da Unidade de Pronto Atendimento do bairro Jardim Leblon. O anúncio foi feito pelo prefeito Emanuel Pinheiro durante a transmissão da live realizada, nesta terça-feira (25), pelas redes sociais.

“A unidade tem sido muito elogiada pela ativista Maria da Penha, pois ela é o primeiro espaço de atendimento à mulher do Brasil presente numa unidade pública de saúde. Agora estamos levando para UPA Lebron que devemos entregar em 1 ou 2 meses, no máximo”, frisou o prefeito.

A secretária da pasta da Mulher, Luciana Zamproni, gestora do espaço, visitou a construção da nova unidade, na última quinta-feira (20), para o acompanhamento das obras. Segundo ela, a importância de levar esse serviço para outras regiões para encorajar as mulheres vítimas de violência, logo com uma unidade desse porte próximo aos bairros.

“A importância de abrir espaço nas regiões é estimular as mulheres a darem continuidade ao tratamento emocional e mental, porque muitas delas deixam de ir pela distância e condições financeiras. A preocupação da primeira-dama e do prefeito é garantir cada vez mais o serviço mais próximo das pessoas”, disse a secretária.

O Espaço de Acolhimento, unidade do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), foi inaugurado a pouco mais de 1 ano e já totaliza, de acordo com o balanço anual, 282 atendimentos. A idealização do projeto é do Núcleo de Apoio à Primeira-dama, com indicação da ativista Maria da Penha, em visita à Cuiabá, em 2019.

Os serviços disponíveis estão entre assistência social, médica, psicológica, jurídica e mais recentemente, psiquiátrica. O encaminhamento de mulheres vítimas de violência doméstica pode ser feito de três formas: encaminhamento das delegacias especializadas; atendimento médico de emergência, quando a mulher chega ao HMC violentada; de forma espontânea, quando a mulher quer denunciar o agressor.